As derivações de ECG são um conjunto de traçados elétricos que permitem a avaliação do ritmo cardíaco e da atividade elétrica do coração. Esses traçados são obtidos através de eletrodos colados na pele do paciente, que registram a atividade elétrica do coração em diferentes pontos do corpo. As derivações de ECG padrão incluem 12 derivações, que são divididas em derivações de membro e de precórdio. As derivações de membro incluem as derivações I, II, III, aVR, aVL e aVF, e são obtidas colocando-se eletrodos nos membros superiores e inferiores do paciente. Já as derivações de precórdio incluem as derivações V1 a V6, e são obtidas colocando-se eletrodos no tórax do paciente. Cada derivação de ECG fornece informações específicas sobre a atividade elétrica do coração em diferentes pontos do corpo. Por exemplo, a derivação II é usada para avaliar a atividade elétrica do átrio direito e ventrículo esquerdo, enquanto a derivação V1 é usada para avaliar a atividade elétrica do ventrículo direito. A interpretação do ECG é uma habilidade essencial para os profissionais de saúde que trabalham na área cardiológica. Através da análise cuidadosa dos traçados de ECG, é possível identificar alterações no ritmo cardíaco e avaliar a saúde do coração do paciente. No entanto, é importante notar que a interpretação do ECG não é uma tarefa simples e requer treinamento e experiência. Além disso, deve-se ter cuidado ao interpretar resultados de ECG isolados, já que eles podem ser influenciados por uma variedade de fatores, incluindo medicamentos, condições médicas pré-existentes e atividades físicas recentes.ritmo sinusal ecg
