Inoculação é uma técnica utilizada para prevenir doenças infecciosas. Consiste na introdução de uma pequena quantidade de um agente patogênico no organismo, com o objetivo de estimular o sistema imunológico a produzir uma resposta imune protetora. A inoculação pode ser feita com vacinas, que são preparações contendo uma forma atenuada ou inativada de um agente infeccioso, ou com antígenos específicos do agente patogênico. A prática da inoculação tem sido utilizada desde a antiguidade, especialmente na Ásia e na África, onde as pessoas costumavam ser inoculadas com varíola para prevenir a doença. No entanto, a técnica só se tornou comum na medicina ocidental no século XVIII, com a descoberta da variolização pelo médico inglês Edward Jenner. Hoje em dia, a inoculação é amplamente utilizada como uma medida preventiva contra doenças infecciosas, como poliomielite, sarampo, rubéola, gripe e hepatite B. É considerada uma das formas mais eficazes de prevenção de doenças em massa. No entanto, a prática da inoculação também é controversa em alguns casos, especialmente quando envolve vacinas cuja segurança e eficácia não são totalmente comprovadas. Apesar das controvérsias, é inegável que a inoculação tem desempenhado um papel fundamental na luta contra as principais doenças infecciosas da história da humanidade. Graças à inoculação, muitas doenças que costumavam ser mortais ou causavam graves sequelas foram erradicadas ou reduzidas significativamente em todo o mundo.